Pular para o conteúdo principal

DICA DO DIA

CRÔNICAS DE UM DIÁRIO NADA SECRETO - DIA 3 (Jack Kerouac e Dr. Jekyll)



    » Assine nosso canal do Youtube e aprenda mais sobre literatura.« 




CRÔNICAS DE UM DIÁRIO NADA SECRETO

DIA 3 (Jack Kerouac e Dr. Jekyll)

Hoje eu acordei de mau humor. E sou extremamente ranzinza quando acordo assim, sabe como é, sou capricorniano. Talvez não saiba. Pensando melhor você não sabe. Eu decido o que você sabe e o que você não sabe. Pronto falei.
Voltando a história agora que me sinto um pouco melhor. Mas tudo começou com um “pé na bunda e até segunda”, essa é mais velha do que em “rio que tem piranha, jacaré nada de costas”. É assim mesmo?
Um homem precisa de duas coisas quando acorda de manhã, um lugar para mijar e uma xicara de café, um cigarro também é bom. Já são três coisas. Mas deixa para lá.
Confesso que acordei na hora que deveria acordar, mas decidi ficar mais cinco minutos, quem nunca ficou mais cinco minutos que atire a primeira mensagem? Duvido você escrever duas linhas? Vamos lá! A parte dos comentários está aí embaixo para isso mesmo.
Onde eu estava mesmo, sim estava nos meus cinco minutos. E o que foi que aconteceu? Você não sabe?
Bah, os cinco minutos se transformaram em três horas. Mas não é isso que me deixa ranzinza de manhã, o que me incomoda é ter que acordar de manhã. Sou um animal noturno, o sol da manhã me da ressaca. Toda manhã eu acordo de ressaca e esse é um dos pilares de motivação do meu estado de humor nada sociável.
E o que isso tem haver com o título? Nada.
Quando o Jack Kerouac escreveu o seu famoso romance “Pé na estrada (On The Road)”, ele usou suas próprias experiências de vida e viagens malucas pelos Estados Unidos para escrever, ele deu voz ao lado podre do sonho americano. A história conta as viagens de dois jovens Sal Paradise e Dean Moriaty, que atravessaram o país de ponta a ponta, a partir da Rota 66. Conhecendo toda a verdadeira América que estava escondida embaixo do tapete chamado sonho Americano.
O personagem Dean Moriaty era o Neal Cassady e o personagem Sal Paradise o próprio Jack Kerouac.
Porque estou comparando essa história com a do “Médico e o Monstro”, simples. O jack alimentou a rebeldia do Neal, dando a ele o status de super-rebelde.  E Neal mergulhou fundo, tão fundo que acabou morrendo sozinho em uma cidadezinha mexicana. Morrendo de overdose e seu corpo foi encontrado nos trilhos de um pátio de estação férrea, numa manhã gelada.
  Jack não tinha a coragem de fazer todas as loucuras que o Neal tinha, ele simplesmente foi alimentando-o. Depois que o usou em seu romance, simplesmente o abandonou. O que deixou muita gente na época magoado com o Kerouac.
Da mesma forma Robert Louis Stevenson criou o seu famoso Dr. Jekyll e o Sr. Hyde “Médico e o Monstro”. Na época em que Stevenson escreveu seu conto, e eu digo, é um conto impressionante não somente pela história em si, mas pela maneira como o autor a conta, com a riqueza de detalhes tanto dos personagens como dos cenários da velha e sombria Londres.
Foi na mesma época em que alguns psicanalistas começaram a tratar casos de pacientes que tinha dupla personalidade. Hoje em dia o termo que se usa é “Bipolaridade”.
Nesse caso aparentemente Stevenson não usou ninguém, talvez tenha usado o que na época circulava, como a história de um marceneiro que durante o dia trabalhava e levava uma vida normal e a noite cometia alguns delitos. Mas isso é só especulação.
O ponto em que eu quero chegar é, o Monstro todo mundo sabe quem é, o rebelde todo mundo sabe quem é, mas o perverso mesmo é quem o alimenta e o esconde.
O bonzinho Dr. Jekyll na verdade é um hipócrita, que se esconde atrás da mascara de bom sujeito.
Talvez você diga ok e dai o que eu tenho a ver com isso? Nada, seria a minha resposta para você.
Mas tudo, se você ainda não leu essas duas obras primas da ficção.  
E falando em obra prima você já leu a minha novela “Quando nasce um romance”?



Röhrig Escritor

Comentários

Promoção de livros

743355678ae871043d48337fc70c9a8a--romances-auto

Ebook Amazon

É muito amor envolvido – Quando nasce um romance – LIVRO – Röhrig

Se preferir uma edição impressa clique no logo da Agbook 
 

Ofertas:

Postagens mais visitadas deste blog

10 livros imperdíveis de Fiódor Dostoiévski em português (PDF) Grátis para baixar

10 livros imperdíveis de Fiódor Dostoiévski em português (PDF) Grátis para baixar                                                         » Assine nosso canal do  Youtube  e aprenda mais sobre literatura. «  Fiódor Mikhailovitch Dostoiévski [nota 1] [nota 2]   Moscou / Moscovo ,  30 de outubro  de  1821  -  São Petersburgo ,  28 de janeiro  de  1881 [1] [2] [3] [4] [nota 3]  foi um  escritor ,  filósofo  e  jornalista  do  Império Russo . É considerado um dos maiores romancistas e pensadores da história, bem como um dos maiores "psicólogos" que já existiram (na acepção mais ampla do termo, como investigadores da psiquê). [5] [6] [7] Entre outros temas, a obra do autor explora o significado do sofrimento e da  culpa , o  livre-arbítrio , o  cristianismo , o  racionalismo , o  niilismo , a pobreza, a violência, o assassinato, o altruísmo, além de analisar  transtornos mentais , muitas vezes ligados à humilhação, ao  isolamento , ao  sadismo , ao  masoq

fundo transparente para criar imagem PNG

---------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------ passe o mause em cima da parte branca entre as duas linhas tracejadas , clique com o botão direito do mause  e copie o fundo transparente para criar imagem PNG

Forma ou fôrma - qual o correto?

As palavras  forma   e   fôrma   existem na língua portuguesa e estão corretas. Podemos utilizar a palavra forma (com a vogal o aberta) como sinônimo de feitio ou para referir a forma conjugada do verbo formar e as palavras fôrma e forma (com a vogal o fechada) como sinônimo de molde. A utilização do acento diferencial é facultativa desde a entrada em vigor do Novo Acordo Ortográfico.   Exemplos – forma (timbre aberto):  Mexer é a forma correta de escrita desta palavra, porque é com x e não com ch.  Sua boa forma é invejável!  A professora forma a fila dos alunos no pátio da escola.  Exemplos – forma (timbre fechado) ou fôrma:  Você tem alguma forma de bolo para me emprestar?  Você tem alguma fôrma de bolo para me emprestar?  Este sapato tem uma forma pequena.  Este sapato tem uma fôrma pequena.  Antigamente, o acento circunflexo era usado para diferenciar a palavra forma (o aberto) da palavra fôrma (o fechado). Contudo, a reforma ortográfica de 1971 aboliu a utilização de acentos